quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Será que é tudo isso em vão?!

Será que é tudo isso em vão?

Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você, este é o trecho de uma música muito conhecida, mas é também o grito da nossa gente e nossa terra, que pede para que nossos líderes e governantes parem de agir assim, dominando os cargos, as instituições, o dinheiro, as pessoas, a terra.
São roubos, perpetuações de poder, “troca de favores”, ameaças, destruição da natureza e principalmente das pessoas. Ficamos na dúvida se quando saímos das urnas o sentimento é de dever cumprido ou de arrependimento? Votamos no candidato certo ou fomos obrigados a exercer “nosso direito”?
Ouvi várias pessoas ou eleitores dizer: “È vou votar no menos pior” por outro lado vi nas propagandas políticas televisivas, sujeitos engravatados e alinhados, dizer que você eleitor já está cansado de tanta sujeira e por isso está desacreditado, em seguida fazia as mesmas promessas mirabolantes e infundadas, alguns chegavam até mesmo a acusar seus colegas de “profissão”, com palavras do tipo: bandidos, ladrões, lobos, falsos, etc., demonstrando um total descontrole no campo emocional, além de tamanho despreparo para o cargo, pois quem está preso no campo das emoções, dificilmente conseguirá fazer algo externo sem a libertação do seu interior!
Vota BRASIL, mas votar em quem? No que rouba menos, no que pode me empregar, no que me deu 20 pratas por dia para eu ajudar a sujar a cidade, no que asfaltou minha rua ou no que reformou minha praça?
Será que escolher bem o candidato, gastar dinheiro com tecnologia em urnas modernas, enfrentar fila, assistir o horário político, ter as ruas completamente sujas, será que tudo isso é em vão? Será que nada vai acontecer?
Será que indo às ruas só para votar, vamos conseguir vencer ou nossos filhos vão ter que responder pelos erros a mais?
Isso aí que vemos é bem pouquinho mesmo de Brasil Iaia, tia doca, seu Horácio, vovó Quena, porque se fossemos governados por aquele avô, vó, tia, aqueles que davam tapa nas mãos quando pegávamos o que não devia, que dava palmada no bumbum quando errávamos ou nos levavam até o banheiro pela orelha para dar um sermão, com certeza seríamos melhores como nação, mas pior que esquece-los na fila do INPS ou deixa-los no ponto de ônibus, é esquecer os princípios passados por eles e talvez antes que eles morram na fila ou em algum corredor de hospital, faremos alguma coisa, pois não é fácil morar em um país tropical, mas só viver o clima tempestuoso que paira em nossas vidas, por causa dá má administração do país.
Se somos abençoados por DEUS, peçamos a ele que nos ouça e nos dê políticos bonitos no caráter, no compromisso, na verdade, no bolso, na natureza, antes que a nega Tereza se mate de tanto fazer faxina, o fusca fique na mão de um policial corrupto e o violão seja trocado por um prato de comida!

Um comentário:

Luciano Pierre disse...

ESCREVI ESTE TEXTO BEM ANTES DA MORTE DE JOÃO HÉLIO, MAS PELO QUE VAMOS ACOMPANHANDO PELOS NOTICIÁRIOS, VEMOS QUE ELE SE ENCAIXA PERFEITAMENTE, POPIS MAIS UMA VEZ APÓS ACONTECER UM CRIME BARBARO, VAMOS DISCUTIR LEIS E PENA DE MORTE, AO INVÉS DE JÁ TER DISCUTIDO, APROVADO, DEIXANDO RESTAR AGORA APENAS A PUNIÇÃO!!!