sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

AH! É EDMUNDO!

!!!
Bad boy, brigão, funkeiro, enfim animal, assim Edmundo, jogador de tantos títulos e tantas glorias, por muitos foi definido.
Ao lado de uma repleta sala de troféus, a sala de confusões, brigas, fugas de concentrações, acidentes automobilísticos, relacionamentos conturbados com modelos, artistas, tietes ou ate marias chuteiras.
Conta-se que alguns anos atrás, circulou pelas arquibancadas de caio Martins um jogador da equipe de Juniores, totalmente pelado, e que um diretor viu o jovem e o demitiu, desempregado, mas com currículo de ter passado pelo Botafogo, o jogador procurou o Vasco da Gama e pela sua maestria com a bola nos pés o jovem foi admitido.
O jovem seria nada mais nada menos que Edmundo, centroavante rápido, habilidoso e de personalidade forte, que logo viria a conquistar seu espaço e títulos.
Não se pode afirmar que a historia seja verdadeira, já sobre as qualidades do na época rapaz e sobre sua personalidade, não há como negar.
Edmundo trilhou uma estrada de sucesso, embora sua personalidade ou a falta de um preparo psicológico, tentassem a todo o momento tirá-lo do caminho, nos pés a bola, fácil de conduzir, porem difícil de tomá-lo, na mente a fama, o sucesso e a certeza de que de agora em diante seria cliente especial, cliente especial no banco da vida, por possuir um dom comum a todo Brasileiro, mas reconhecido sobre uns poucos.
Por muitas vezes Edmundo fez sim jus aos adjetivos impostos sobre si, por muitas vezes tivemos que fazer um minuto de silencio ao vê-lo em campo, jogando para escanteio um dom dado por DEUS, colocando para lateral o futebol, tirando de meta o atleta, levando para a marca do pênalti, para a cadeira do tribunal o homem, se rebaixando para as provocações, perdendo para a modelo, para a noite carioca, para a velocidade, para os “amigos”, mais que três pontos, ganhando e dando pontos fora da tabela, liderando o campeonato da desilusão, da revolta, do abandono, da inimizade!
Mas onde serão que estão os troféus, as medalhas de artilheiro, as coreografias, as camisas, será que nada restou, será que a mídia só conhece o animal, onde esta aquele jovem nu, onde anda o artilheiro dos 28 gols no carioca, aquele que “rebolou” na frente do Gonçalves, o que por varias vezes colocou uma nação para chorar, o pai, o filho, o espírito guerreiro, o atleta vencedor?
Talvez os olhos humanos não sejam capazes de enxergar o interior de um ser, as câmeras não registram o momento de se olhar no espelho, a torcida não grita “confio em você”, os amigos não recebem o novo, talvez não se veja muita coisa, as câmeras exclusivas nem sempre pegam o lance mais importante!
Edmundo poderia hoje ser considerado restaurado?
Seria Edmundo um exemplo da volta por cima?
Um bad boy calmo, jogador de um grande time, que mancha uma torcida de gols, que repinta sua carreira quem sabe aos 40 do segundo tempo, que numa entrevista tem a humildade de dizer não se considerar um exemplo, por ter feito o que fez, mas assumir a responsabilidade de ajudar aos mais novos, por ser exemplo vivo!
E mais fácil sentenciar uma pessoa do que acreditar na sua mudança, não existe ex. que seja bem visto pela sociedade, ex sempre será ex, pela frente da sigla ex, esta a incredulidade, por trás a falta de apoio.Edmundo foi, e prova com gols que ainda e um grande jogador, foi um menino rebelde, um jogador de temperamento forte, um mau exemplo de atleta, uma ma companhia, andando em ma companhia pelas noites do rio e de outros estados, mas será que o

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